O Instituto Legado está avançando mais passos em sua missão de catalisar impacto social. O Projeto Legado 2023, programa de aceleração gratuito dedicado a empreendimentos com um propósito social, está chegando à reta final. No dia 27 de outubro, as iniciativas selecionadas participaram de uma rodada de pitch diante de uma banca de avaliação com especialistas no setor, um momento decisivo que definiu as pré-finalistas do Prêmio Legado de Empreendedorismo Social e que mostrou o nível de qualidade das apresentações: todas elas foram classificadas*:
Associação Obra Nossa
Attitude Inclusão
Educadora Menstrual
Fazer o Bem a Quem Não Tem
Green Revolution
Ingá
Instituto de Políticas Públicas Migratórias
Instituto Nacional Leva Ciência
Interpres – Empresa de Tradução e Interpretação de Libras
Sinergize
Tico e Tica Sensory
*apresentação em ordem alfabética
Agora, as iniciativas seguirão para a última rodada de pitches, que vai acontecer no Espaço Legado, no dia 10 de novembro.
Caminho de Aprendizados
O verdadeiro triunfo desta etapa é o impacto social que o programa tem gerado na trajetória de todos os participantes. Diego Liberato, cofundador da SinerGIZe, que atua com capacitação, fortalecimento e engajamento do Terceiro Setor por meio de comunicação, produção audiovisual e vivências gamificadas, diz que participar da aceleração tem sido a realização de um sonho.
“Passamos por um processo extremamente rico e completo de conteúdos, abordando diversas áreas como: jurídica, contábil, marketing e imprensa, planejamento estratégico dentre várias outras. Vejo que o principal é que todo esse conteúdo foi ministrado por profissionais que já atuam no terceiro setor, sendo fundamental para o desenvolvimento de nossa formação ali presente, com toda certeza iremos levar essas informações, colocar em prática e aproveitar deste grande ecossistema aberto por esses profissionais”, conta Diego.
Para Silvana Guerreiro, fundadora do negócio Educadora Menstrual e do projeto Emancicla, foram inúmeros os aprendizados adquiridos, sendo o primeiro deles conhecer e respeitar seu tempo e seu perfil de empreendedora social, o que lhe trouxe mais confiança em sua caminhada.
“Segundo, foi aprender a trabalhar com ferramentas. Eu tinha uma tendência a travar com elas e com a habilidade, o cuidado e a dedicação das facilitadoras em utilizar as mais diversas formas de colocar o conteúdo, foi possível me abrir para desenvolver os trabalhos com as ferramentas. Terceiro, poder colocar em prática meu pitch e ver que fui capaz de realizá-lo. Por fim, conhecer mais profundamente o universo do empreendedorismo social e saber que não estou sozinha. A possibilidade de desenvolver parcerias para realização dos projetos foi muito rica”, lista Silvana.
“Sem sombra de dúvidas essa aceleração me proporcionou em como ter mais domínio próprio e desenvolvimento profissional, deixando mais claro a consciência de não dizer ‘sim’ para tudo e todos mas ‘sim’ para o que a Amanda acredita e sabe que são os limites do presente. Através disso pude me desenvolver como pessoa, Amanda, em controlar emoções antes de falar, ser sincera com o que sente e entender que com o propósito que a Green Revolution atua e é sentido pelos outros, posso ver que nosso crescimento será para sempre. Grandes investimentos, grandes parcerias, grandes momentos, grandes reconhecimentos e grandes evoluções são diárias e isso me trás paz”, avalia Amanda Aymê, presidente da Green Revolution.
Conexões e acolhida
O Projeto Legado não é apenas uma jornada de aprendizado, mas também um espaço de conexões extraordinárias, em que oportunidades de colaboração se tornam realidade. Essa sinergia fortalece a determinação de todos em continuar impactando positivamente. “O projeto Legado agrega em diversas frentes, no reconhecimento e importância do papel do empreendedor social, no fortalecimento do trabalho que já fazemos e, principalmente, ampliando conexões. Pretendemos dialogar mais com os projetos que conhecemos para firmar parceria ou trocar experiências para ampliarmos nosso impacto”, afirma Isabella Traub, fundadora do Instituto de Políticas Públicas Migratórias.
Isabella diz que cultiva o sonho de entrar no Projeto Legado desde 2017. “Participar do Projeto Legado foi muito mais do que adquirir conhecimento e colocar em prática. Um espaço de acolhida, de reconhecimento e de empoderamento. Tive a oportunidade de me ver enquanto empreendedora social e amplificar o trabalho que faço, além de conhecer outros trabalhos incríveis que são feitos por outras instituições”.
Transformação o conhecimento em ação
Daiana Klotz, fundadora do projeto “Fazer o bem a quem não tem,” exemplifica como as capacitações do Projeto Legado a ajudaram a concretizar pequenas ações que já fazem diferença no impacto gerado pela iniciativa, que serve almoço para crianças com transtorno do espectro autista e suas mães. “Tenho muito a agradecer ao Projeto Legado por esse maravilhoso aprendizado e pelo conhecimento compartilhado pelos facilitadores. Após a aula de planejamento estratégico do Projeto Legado, conseguimos desenvolver um plano que resultou na doação de 200 quilos de farinha pela Moinhos Anaconda”.
Camila Cantarelli, cofundadora da Ingá, negócio de alimentos orgânicos, prontamente traduziu o aprendizado em ação. “Já iniciamos nosso planejamento estratégico para os próximos meses, agora mais sólido e realizável. Estamos focando em construir conexões e mergulhar ainda mais no mundo dos empreendedores sociais, cientes de que essas conexões são fundamentais para acelerar nosso progresso”.
11 edições de impacto
O Projeto Legado está em sua 11ª edição e já beneficiou iniciativas socioambientais de todas as regiões do país. Essas histórias inspiradoras de empreendedorismo social demonstram que o Instituto Legado desempenha um importante papel no fortalecimento de agentes de mudança. Para descobrir mais sobre o impacto gerado, acesse o relatório de impacto do Instituto Legado. Clique aqui.
Texto: Stephane Sena
