Voluntários dão lição de cidadania doando tempo, amor e talentos para ajudar pessoas e causas sociais

Foto por Christiane Hoffrichter

Texto: Stephane Sena / Foto: Christiane Hoffrichter

Para celebrar o poder de transformação do voluntariado, a Assembleia Geral da ONU instituiu em 1985 o Dia Internacional do Voluntário, comemorado no dia 5 de dezembro. Conheça voluntários de organizações do Legado Socialworking:

A rotina da arquiteta e urbanista Laís Leão é bem intensa. De segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, ela dedica seu tempo ao trabalho em um escritório de planejamento urbano. Duas vezes por semana, à noite, ela faz pós-graduação em direito administrativo e administração pública. Aos finais de semana, encontra os amigos e fica com a família. A jornada da profissional de 23 anos não termina aí. Há cerca de um ano, Laís é voluntária da TETO Paraná, organização internacional, presente na América Latina e no Caribe, que trabalha pela defesa dos direitos de pessoas que vivem nas favelas mais precárias e invisíveis, diminuindo sua vulnerabilidade.

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Foto: Milena Chaves
Foto: Milena Chaves

Laís é um dos milhões de brasileiros que prestam algum tipo de serviço voluntário. Segundo pesquisa divulgada em 2015 pela Fundação Itaú Social, em parceria com o Instituto Datafolha, 11% da população atua voluntariamente. A arquiteta encaixa as atividades do TETO ao longo da semana, somando 15 horas de dedicação. “Sempre fiz trabalho voluntário, mas quando entrei na faculdade não consegui continuar porque o curso era muito puxado”. Assim que se formou, Laís entrou para o TETO, onde atua como coordenadora de diagnóstico e avaliação.

“Se todos dedicassem um pouco do seu tempo para o trabalho voluntário o mundo estaria muito melhor. Vejo isso como uma obrigação minha enquanto cidadã. Com o trabalho no TETO eu aprendo muito mais do que ensino. Toda vez que vou às comunidades, volto para casa bem impactada e reflexiva. Isso é importante para nos fazer sair da nossa bolha, não ficar na zona de conforto enquanto há tantas pessoas passando dificuldade”, comenta Laís.

Sentido de missão

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Eliani e o marido Julio Cesar Jamanta

Profissional autônoma na área de terapia, Eliani Rocha Sant’Ana divide a rotina entre casa e trabalho com o voluntariado. Em 2011 conheceu o fundador da Samaritan’s Feet, Manny Ohonme. “Ele estava dando uma palestra na igreja e disse ter visto uma luz no casal que estava sentado no fundo – meu marido e eu”, relembra. Certa de que aquele foi um chamado, Eliani se tornou embaixadora da Samaritan’s Feet Brasil, atuando como coordenadora de outros voluntários. A organização humanitária leva calçados para adolescentes e crianças mais necessitadas de todo mundo, promovendo saúde, educação e esperança de um futuro melhor. “Acredito que a gente vem ao mundo para ajudar as pessoas. Às vezes você não tem R$ 5 para ajudar, mas pode doar seu tempo porque ele a gente tem”, completa Eliani.

Novos caminhos

O trabalho voluntário pode ser uma oportunidade para descobrir novos rumos para a carreira profissional. Interessada pelo setor social, a gestora de recursos humanos Sheila Senger encontrou na Endeleza uma forma de aplicar seu conhecimento em prol de crianças que vivem no Quênia. A Endeleza é uma organização sem fins lucrativos que atua internacionalmente com o objetivo de promover o desenvolvimento humano e comunitário  através de educação, empoderamento e sustentabilidade.  “Eu venho uma vez por semana e dou suporte à área de RH. Essa participação nos faz entender a rotina da instituição, o que ela precisa, qual a sua realidade. É diferente do ‘achar’, é viver o ambiente dela e praticar mais a empatia”, afirma Sheila.

Não importa a distância

O internacionalista Felipe Fazolin é de São Paulo, mas morou em Curitiba por algum tempo. Na cidade nova, seu primeiro objetivo foi buscar uma instituição onde pudesse fazer voluntariado. Acabou conhecendo a Endeleza, onde dava suporte em eventos e pesquisas. O tempo passou e Felipe precisou voltar a morar em SP. Foi o fim de seu trabalho como voluntário? Não! A distância não impediu que o jovem continuasse sua missão. Hoje ele ainda apoia a Endeleza realizando pesquisas que contribuem com os projetos desenvolvidos pela Ong.

Mesmo com uma agenda cheia de compromissos pessoais e profissionais, Felipe garante que consegue ter tempo para as atividades da Endeleza. “Acordo às 6h30, entro no trabalho às 9h, saio às 18h e chego em casa entre 19h45 e 20h. Atualmente faço curso de francês aos sábados e estou procurando algum curso para fazer pós-graduação. Costumo fazer academia também”, enumera. “Eu concilio as atividades dividindo meu tempo. Às vezes eu separo um dia especialmente para fazer o trabalho voluntário. Nos finais de semana eu vou tentando encaixar, normalmente quando estou em casa”.

O gosto por causas sociais sempre acompanhou Felipe, que já fez entrega de kits de alimentos para a instituição São Paulo sem Fome. “Acho que quem faz trabalho voluntário torna-se uma pessoa muito mais grata por aquilo que tem, fora o fato de que você tem uma experiência sensacional”, conta. “Você mais ganha do que recebe”.

Quem deixa seu legado

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Domingos Max e Álvaro Lagos fizeram parte da equipe de voluntários
Domingos Max e Álvaro Lagos fizeram parte da equipe de voluntários

O Instituto Legado também conta com o apoio de uma rede de voluntários que fizeram a diferença em 2017, um ano de muitas conquistas. Voluntários na área de fotografia, por exemplo, eternizaram ações especiais da instituição com suas lentes. Entre janeiro e março, a gestora de projetos sociais do Instituto Legado montou a primeira equipe de voluntários designada para mapear projetos e iniciativas sociais em municípios do Paraná (Região Metropolitana de Curitiba e proximidades) com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O grupo fez uma verdadeira força-tarefa para alcançar o máximo de organizações nessas localidades e divulgar o Projeto Legado 2017.

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Voluntários que já passaram pelo Socialworking
Voluntários que já passaram pelo Socialworking

Na palestra “Missões Humanitárias Internacionais”, que trouxe o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para Curitiba, o Instituto Legado contou com a ajuda de voluntários que se engajaram na organização do evento e na recepção dos inscritos. Muitas outras ações só foram possíveis com o apoio de quem participou desse movimento transformador massivo. Quer deixar seu legado em nossa instituição? Entre em contato pelo link https://institutolegado.org/faca-parte/

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Gostou das histórias? Então vem saber como ajudar as organizações do Legado Socialworking:

teto
TETO
– A organização atua com dois tipos de voluntariado: pontual e permanente. O primeiro programa permite participação em atividades massivas, como construção de casas de emergência e aplicação de enquetes. Para participar dessas atividades, basta ficar atento ao grupo www.facebook.com/groups/tetobr.pr/
Os voluntários permanentes participam ativamente em uma das áreas de atuação do TETO, desempenhando um trabalho contínuo, de algumas horas semanais. As inscrições para o programa abrirão em fevereiro de 2018. Interessados podem acessar http://bit.ly/areas-TETO para saber como pode contribuir.

 

endelzaEndeleza – Os voluntários da Ong são chamados de RAFREAKS! Essa é uma brincadeira que fazem com as palavras RAFIKI, que significa amigo em swahili, e FREAK, que é louco em inglês. Dessa forma, a Eneleza busca “migos loucos” pela causa que defendem e que queiram fazer a diferença! Os Rafreaks Recorrentes apoiam a organização de forma fixa e são alocados em quatro áreas: administrativo, projetos, marketing e comercial.                                                                                                                                                                                                                         Já os Rafreaks Pontuais participam de ações e eventos em áreas operacionais, como serviço de bar, caixa, recepção e panfletagem. Todos são essenciais para o trabalho da Endeleza. Para ser um voluntário o primeiro passo é a pré-inscrição, feita nosso site: https://www.endeleza.org/voluntario

 

Square-Feet-OnlySamaritan’s Feet – A principal demanda é ajudar com a entrega dos calçados, mas a organização também precisa de pessoas que ajudem em captação de recursos, comunicação e marketing. Entre as atividades estão fazer registro fotográfico das ações, realizar campanhas de doação e ajudar no controle de estoque dos calçados.

No dia 16 de dezembro a Samaritan’s Feet terá de Natal no Parolin, beneficiando mais de 170 crianças. Se você quer conhecer o trabalho de perto, o apoio voluntário será bem-vindo. Saiba mais em https://goo.gl/forms/6e86VGMJhJuykzt93

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