Você já viu aqui no blog do Legado que o propósito faz parte do DNA das pessoas que empreendem socialmente. Esse, no entanto, não é o único elemento fundamental a quem atua no ecossistema de impacto. No livro A Era do Impacto, o presidente do Instituto Legado, James Marins, afirma que não existe empreendedorismo social sem inovação.
Para Marins, ser inovador ou inovadora não é um traço de personalidade, mas uma ação consciente, que pode ser individual ou fruto de esforço coletivo, em busca de irrupção disruptiva. “O empreendedor social deve servir-se da inovação como ferramenta impulsionadora de sua iniciativa de impacto social ou socioambiental”.
Fontes da inovação
A partir do esforço sistemático de pessoas empreendedoras, Marins identifica sete fontes de inovação.
- Mudanças demográficas
- Mudanças em percepção
- Conhecimento novo
- Sucesso, fracasso ou outro evento inesperado
- A incongruência entre a realidade como é como se espera que seja
- A necessidade de processo satisfatórios ou novas soluções
- Mudanças estruturais que encontra todos desprevenidos
O processo de inovação social pode ser acelerado com ferramentas como o design thinking, que está baseado nos valores de empatia, colaboração e experimentação, ou a Teoria U, metodologia desenvolvida pelo pesquisador do MIT, Otto Scharmer.
A evolução do campo de inovação social no Brasil é um dos temas do MBA em Gestão de Negócios e Organizações de Impacto Social, desenvolvido pelo Instituto Legado e oferecido pela Universidade Cruzeiro do Sul Virtual. A disciplina “Empreendedorismo social e ambiental: Movimento transformador” é ministrada pelos professores doutores James Marins e Mari Regina Anastácio. Acesse a página do curso e conheça a grade curricular completa.