Organizações da Rede Legado são eleitas para o Conselho Nacional de Juventude

Créditos: SNJ

A Rede Legado ganha cada vez mais força e representação nos espaços de decisão e formulação de políticas públicas. As organizações sociais TETO e Instituto Nacional de Tecnologia Social (Inates), membros do Legado Socialworking, foram eleitas, no último dia 4, como representantes da sociedade civil no Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), para  o biênio 2017/2019. O processo eleitoral foi realizado na Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), em Brasília, e contou com a participação de quase 200 entidades.

Criado em 2015 pela Lei 11.129, o Conjuve tem o objetivo de formular e propor diretrizes voltadas para as políticas públicas de juventude, desenvolver estudos e pesquisas sobre a realidade socioeconômica dos jovens e promover o intercâmbio entre as organizações juvenis nacionais e internacionais. O conselho é composto por 40 membros da sociedade civil e 20 do governo federal. Entre os membros da sociedade civil estão movimentos juvenis, organizações não governamentais, especialistas e personalidades com reconhecimento público pelo trabalho que executam nessa área.

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Representantes da Região Sul eleitos para o Conselho Nacional de Juventude
Representantes da Região Sul eleitos para o Conselho Nacional de Juventude

Para o presidente do Inates, Antonio Carlos Basilio, é uma alegria participar e contribuir com projetos e propostas que visam a participação cada vez maior do jovem nos diversos segmentos da sociedade. “Isso mostra a efetiva preocupação que a juventude tem com os problemas do Brasil”, afirma Basílio.

O Inates mantém projetos e ações sociais e ambientais para potencializar o desenvolvimento. Um deles é o +Q um Craque, que atende mais de 350 crianças e adolescentes por meio do esporte, em Almirante Tamandaré.

Há 10 anos no Brasil, o TETO também foi eleito para o Conjuve, como representante nacional no eixo território e mobilidade. Presente na América Latina e no Caribe, a organização trabalha pela defesa dos direitos de pessoas que vivem em situações precárias, diminuindo sua vulnerabilidade por meio do engajamento comunitário e da mobilização de jovens voluntários.

“Originalmente, o TETO surgiu em uma universidade, que é um ambiente formado majoritariamente por jovens. Nesse sentido, a organização nasceu para tirar o jovem da sua zona de conforto e trazer uma reflexão mais aprofundada sobre a temática da pobreza porque são esses jovens que, futuramente, vão integrar algum espaço de importância dentro de uma empresa ou vão ocupar cargos de liderança no governo”, afirma o diretor do TETO Paraná, Lucas Kogut.

“O TETO tem em seus pilares o que a gente chama de conscientização da reflexão social, que promove reflexão sobre a pobreza para que todo mundo se enxergue como responsável pela transformação dessa realidade. A participação no Conjuve faz muito sentido para os nossos pilares de atuação. Buscamos fazer com que os jovens com os quais atuamos, enquanto voluntários, possam usar o conhecimento adquirido dentro das universidades para atuarem como agentes de transformação”, completa o diretor.

Representação

De acordo com a Secretaria Nacional de Juventude, as 40 vagas da sociedade civil foram preenchidas da seguinte forma: metade por representantes das 27 unidades da federação, de forma que as cinco regiões do país estejam representadas; e a outra metade dividida entre representantes dos 11 eixos temáticos do Estatuto da Juventude. Nas vagas destinadas aos estados, todos estarão representados, porque os que não forem titulares serão suplentes e haverá alternância no exercício da titularidade.

As vagas para as representações da sociedade civil de atuação estadual, distrital, regional ou municipal foram divididas da seguinte forma: duas vagas para os estados da região Sul, três vagas para os estados da região Sudeste, três vagas para os estados da região Centro-Oeste, cinco vagas para os estados da região Norte e sete vagas para os estados da região Nordeste.

Foto em destaque: SNJ
Texto: Stephane Sena

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