Conheça os tipos de inovação social

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O termo inovação social é caracterizado pela criação de novas estratégias, conceitos e ferramentas que buscam soluções para problemas socioambientais

Você sabe o que é inovação? A palavra é amplamente utilizada no mundo do empreendedorismo, mas é no setor de impacto social que o termo ganha propósito. O conceito de inovação social é caracterizado pelo desenvolvimento de novas estratégias, conceitos e ferramentas que buscam soluções mais justas e eficientes para problemas socioambientais. Essas soluções podem englobar as mais complexas ferramentas, envolvendo números e algoritmos, até as mais simples, que exigem a mudança comportamental de uma organização. A inovação social pode estar ligada à ações de iniciativas privadas, organizações sem fins lucrativos e do governo. Separamos quatro tipos de inovação social para você conhecer e se inspirar. Confira:

Tipos de inovação social

Radical

Imagine viver em um mundo em que as conversas à longa distância são realizadas apenas por meio de cartas. Em um cenário em que a comunicação é quase instantânea, é difícil imaginar como seria, não é? Mas para chegarmos aqui, foram necessárias grandes inovações radicais, como a invenção do telefone e do celular, por exemplo. Mas o que isso significa? Inovação radical é aquela que representa algo totalmente novo, trazendo uma grande mudança tecnológica, estrutural ou operacional. É a criação de um nicho novo e fora dos padrões do mercado. Alguns exemplos são a invenção da roda, do carro e a produção de vacinas que erradicaram doenças.  

Disruptiva 

O conceito de inovação disruptiva se caracteriza pelo processo em que um produto ou serviço é substituído por uma solução superior, que geralmente traz mais conforto, economia de tempo ou preços mais acessíveis para a população. Um bom exemplo de inovação disruptiva são os serviços de streaming, que substituíram as locadoras de filmes e a compra de CDs físicos. Esse tipo de inovação resulta, muitas vezes, em uma mudança no comportamento de consumo do público, levando a opção anterior a ser considerada atrasada. Geralmente, a inovação disruptiva é confundida com a radical. Elas se diferem no momento em que para ser disruptiva, uma inovação não precisa ter uma tecnologia totalmente nova, basta ser mais simples, barata e prática para o grande público. 

Incremental

A inovação incremental, também conhecida como inovação marginal ou de sustentação, consiste na melhoria de um produto ou serviço. Ou seja, são adicionadas melhorias à uma inovação que já existe. Um bom exemplo de inovação incremental é o lançamento de novos modelos de uma marca de celular. Com o passar do tempo, a marca adiciona novas ferramentas e configurações, agradando fãs antigos e cativando novos públicos ao mesmo tempo. Já que não requer tanta pesquisa e desenvolvimento quanto a disruptiva,  a inovação incremental é considerada simples e mais barata. É a forma menos arriscada de garantir que um serviço ou produto ganhe aceitação e interesse do público.

Institucional

Diferente das anteriores, a inovação institucional – ou organizacional – não visa um produto, e sim a inovação de um sistema ou estrutura de um negócio ou organização. Muitas vezes, um empreendimento fica preso à valores antigos e obsoletos de mercado, que impedem seu crescimento. A inovação institucional consiste justamente na reformulação desse modelo. Para iniciar uma transformação organizacional, podemos começar com alguns exemplos: buscar melhores práticas de gestão, incluir treinamentos para colaboradores, ampliar a comunicação, tanto interna quanto externa, e desenvolver espaços de diálogo mais horizontais entre as partes da empresa. Esse tipo de inovação incentiva o sentimento de pertencimento de todos os colaboradores, que passam a enxergar as metas da empresa como objetivos seus. Assim, a inovação institucional é uma mudança que ocorre “de dentro para fora”, abandonando a concepção de um ambiente rígido, para destacar a presença de valores e crenças que agregam na imagem da empresa.

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