O dinheiro sozinho não é suficiente. Negócios de impacto social e ambiental precisam cada vez mais de uma série de ferramentas e experiências para sair da fase inicial da jornada, crescer e expandir o impacto. É o que aponta o 2º Mapa de Negócios de Impacto Social+Ambiental, guia publicado a cada dois para acompanhar a evolução do setor no Brasil, ajudando a orientar estratégias e ações dos seus diferentes atores.
A edição contou com uma amostra total de 1.002 negócios e, desse total, 50% respondeu que nunca passou por um programa de aceleração, mas gostariam de ter essa oportunidade.
“Uma fala que está presente em todos os perfis é a busca pelo ‘dinheiro aplicado’, ou seja, um investimento que venha também com conhecimento e apoio técnico ao negócio. O empreendedor precisa de dinheiro, mas também precisa de orientação e mentoria para navegar o custo brasil de empreender, por exemplo”, diz a cofounder da Pipe.Social, Livia Hollerbach.
Programas de aceleração ajudam organizações, negócios e startups sociais a qualificarem processos de gestão, crescerem de forma mais rápida e consistente e terem acesso a investimentos. No Instituto Legado, o ecossistema de impacto social de todo o Brasil tem sido fortalecido por meio do Projeto Legado, programa de aceleração criado em 2013 que já apoiou 232 iniciativas.
Das cinco maiores necessidades apontadas pelos negócios sociais consultados no mapa da Pipe.Social, todas são atendidas pelo Projeto Legado:
Dinheiro – apontado por 48% dos negócios
De acordo com o mapa, dos 1.002 negócios entrevistados, 22% já captaram algum recurso via doação. Um capital importante nos primeiros estágios da jornada mas que pode gerar dependência e dificultar a busca por um modelo de negócio sustentável. O Projeto Legado tem como premissa apoiar os negócios na busca por sustentabilidade financeira, diversificando as fontes de recursos e adquirindo uma visão inovadora.
Mentoria (22%)
A mentoria é um processo de acompanhamento com especialistas, que dão orientações, compartilham exemplos, fazem a ponte com outros empreendedores, entre outras atividades. No Projeto Legado, os negócios sociais também têm acesso a uma rede de mentores que atuam no ecossistema e ajudam a prepará-los para avaliações e pitch.
Comunicação (19%)
Não é mais novidade que as ferramentas de comunicação são fundamentais para dar visibilidade para causas, mobilizar a sociedade, fortalecer marcas e aproximar apoiadores. Capacitações em marketing, comunicação de causas e relacionamento com a imprensa fazem parte do calendário do Projeto Legado. Além disso, por meio de realidade virtual, os empreendedores sociais aprendem a elaborar um pitch e treinam apresentações para bancas e pessoas que investem no setor.
Parcerias e networking (19%)
O trabalho em rede fortalece a atuação, amplia a visão empreendedora e gera ótimos exemplos de iniciativas criadas em parceria. Desde sua fundação, o Instituto Legado fomenta uma rede que reúne empreendedores sociais de todo o país e estimula o aprendizado mútuo. Todos os negócios que passam pelo Projeto Legado são inseridos nessa rede e têm a oportunidade de fazer networking com pessoas inspiradoras.
Processo e gestão (12%)
Ter vontade de transformar a sociedade e seguir um propósito fazem parte do DNA de empreendedores sociais, mas para alcançar os objetivos é preciso ter conhecimento em gestão de negócios sociais, suas especificidades e os processos que existem entre a ideia e o impacto. Formação jurídica, planejamento estratégico, gerenciamento de projetos e mensuração de impacto são algumas das formações que estão na programação do Projeto Legado. As capacitações são feitas por profissionais como Alexandre Amorim, Fernanda Andreazza e Julyanna Costa.
Procurando aceleração? O Projeto Legado está com inscrições abertas até o dia 20 de fevereiro. Faça a sua inscrição e tenha acesso às melhores ferramentas e práticas para fortalecer a cultura empreendedora e expandir o impacto positivo do seu negócio.
