Nada é mais gratificante que ver as instituições participantes da primeira edição do Projeto Legado progredindo e utilizando da melhor forma os recursos ganhos, seja tirando crianças e adolescentes das ruas, doando livros, ensinando aos que têm dificuldades, seja dando a oportunidade de acesso ao esporte a portadores de deficiência física. É com esse objetivo, de identificar, integrar e apoiar pessoas e organizações que estão transformando a sociedade, que começa a segunda edição do Projeto Legado, que teve 36 entidades selecionadas.
A iniciativa dos advogados James e Glaucia Marins, sócios do escritório Marins Bertoldi Advogados Associados, aumenta a cada ano. “O impacto social das entidades apoiadas em Curitiba e região está crescendo e com isso poderemos criar um núcleo de apoio aos empreendedores sociais e aos negócios sociais, que é a finalidade do Instituto Legado de Empreendedorismo Social”, comenta James.
Este ano, as instituições foram escolhidas seguindo alguns critérios: elegibilidade e histórico da iniciativa e organização; perfil da equipe e liderança; capital social desenvolvido; potencial de sustentabilidade do impacto; método e/ou processo de apoio realizado; capacidade de realização/empreendedorismo; capacidade de articulação e parcerias; inovação e criatividade.
“Essas pessoas que dedicam suas vidas e fazem as instituições evoluírem, vão levar o melhor que o Legado tem a oferecer, o aprendizado e as experiências vindas de outras iniciativas”, comenta Gláucia. Para Adriana Tenório, coordenadora da Associação Menino Deus, uma das escolhidas na primeira edição, o Legado foi um divisor de águas. “Antes de entrar no Projeto, atendíamos 85 crianças. Assim que iniciamos as capacitações, ampliamos para 110. Hoje, após todo o processo de aprendizagem, conseguimos dar assistência a mais de 200 crianças”.
Segundo Silvia Grechinski, da ONG Parceiros do Mar, o Projeto significou uma mudança de paradigma emocional. “Amadurecemos muito e estamos passando por uma reestruturação organizacional. Foi o Legado que mudou nosso olhar sobre o nosso trabalho”, finaliza.