Em parceria com a Fundação do Clube Atlético Paranaense, a Endeleza, Ong curitibana que promove o desenvolvimento humano de comunidades em situação de vulnerabilidade por meio de educação, empoderamento e sustentabilidade, abriu uma escolinha de futebol no vilarejo de Mugae, no Quênia. No dia 18 de julho, uma comitiva atleticana partiu ao país africano com 50 kits de uniformes para os garotos quenianos que participarão do projeto. A Escola Furacão fica na Escola Primária Sustentável, mantida pela Endeleza, e vai atender até 50 crianças
“Estão todos muito animados, porque o futebol brasileiro é admirado no mundo inteiro. E quando se fala de um clube que joga a Série A do Brasileiro, com a estrutura como a do Atlético, todos ficam impressionados. Quando eu mostrei as fotos do estádio, eles ficaram com os olhos brilhando”, contou o presidente da Endeleza, José Lucas Seleme.
O projeto social fará do Atlético Paranaense o primeiro clube do Brasil com uma escola de futebol no continente africano. “Será uma campanha de longo prazo, para que esta escola se desenvolva e surjam outros polos no próprio Quênia, que é um país extremamente pobre e com muitas dificuldades, mas que é apaixonado por futebol”, destaca o segundo secretário do Conselho Deliberativo, Roberto Bonnet. “Muitos clubes europeus estão constantemente na África e captando muitos jogadores. Quem sabe através da nossa escola não possamos trazer um jogador do Quênia”, completa.
Além de Bonnet, estiveram na comitiva do CAP o coordenador da Escola Furacão, Christian Korgut, e a conselheira Cláudia Sovierzoski. Na bagagem, foram levados kits de uniformes para os garotos quenianos que participarão do projeto. A novidade ganhou destaque no portal da revista Exame, no dia 18 de julho: http://exame.abril.com.br/blog/esporte-executivo/atletico-pr-expande-projeto-de-escolas-para-a-africa/