A captação de recursos é fundamental para o funcionamento e sustentabilidade financeira de um negócio, já que garante o desenvolvimento de projetos e a expansão de impacto positivo
Para muitos empreendedores sociais, a falta de recursos necessários para tirar uma ideia do papel ou de desenvolver projetos dentro da empresa é o principal desafio. Para isso, saber onde e como captar recursos para um negócio ou organização social é fundamental, já que sem capital, os serviços e projetos ficam estagnados. Com a atual crise causada pelo Coronavírus, a necessidade por formas mais criativas e inovadoras de arrecadar fundos ficou em evidência. Para te ajudar a garantir a sustentabilidade financeira do seu negócio, listamos sete fontes para captar recursos. Confira:
Aceleradoras
Os programas de aceleração são voltadas para os negócios que já estão em funcionamento. Geralmente, oferecem mentorias com profissionais da área, estrutura de estudo, equipamentos e rede de contatos que promovem o networking entre empreendedores e investidores. O Projeto Legado, por exemplo, é um programa de aceleração em que iniciativas de impacto socioambiental positivo de todo o país podem se inscrever. Ao final do programa, os três melhores avaliados pela banca recebem o investimento de R$ 10 mil, que deve ser usado para expandir o impacto da organização ou do negócio.
Capital Semente
Capital semente é um investimento feito, geralmente por um empresário, quando o negócio ainda está em estágio inicial, ou seja, apenas no papel. Além de oferecer capital, o investidor semente participa ativamente no desenvolvimento da empresa, auxiliando na estruturação do negócio e oferecendo suporte profissional. É possível conseguir investimentos de capital semente por meio de editais ou mesmo por conversas com possíveis investidores. Para isso, é importante ter na ponta da língua um plano de negócios bem estruturado, com detalhes do que pretende fazer com o dinheiro e qual o impacto social pretende gerar.
Editais
Os editais, ou subvenção econômica, são oportunidades disponibilizadas por órgãos governamentais, iniciativas privadas, fundações ou institutos que dispõem recursos financeiros para patrocinar ou investir em projetos, organizações e negócios sociais. Nessa modalidade, é fundamental ter organização, ler todas as informações do edital com atenção e ter cuidado com prazos. Confira aqui os erros comuns ao se inscrever em editais.
Investidor-anjo
O investimento-anjo é feito por pessoas físicas com seu próprio capital em empresas que ainda estão no início das atividades, mas que têm grande potencial de crescimento. Além do dinheiro, o investidor-anjo, que geralmente já possui experiência na área, também auxilia a empresa compartilhando o seu conhecimento e apresentando o negócio para sua rede de contatos. Uma dica para aqueles que querem conhecer e atrair investidores-anjo, é comparecer em eventos, cursos, palestras e workshops de empreendedorismo e investir no networking.
Nota fiscal
Especificamente para as ONGs, as notas fiscais podem ser grandes aliadas na captação de recursos. Ao fazer compras, o consumidor que não adicionar seu CPF na nota fiscal, pode doar seus pontos para as organizações sociais cadastradas no sistema Nota Paraná. Para participar do programa e receber o dinheiro, as entidades sociais devem apresentar um requerimento junto à secretária de acordo com sua área de atuação e apresentar seus principais dados, como CNPJ, comprovante de residência do responsável, certificado emitido pela Secretaria da Família e Desenvolvimento Social (SEDS), entre outros. Saiba mais.
Leis de Incentivo
As leis de incentivo do poder público funcionam como uma forma de estimular, e principalmente, investir em projetos sociais, por meio da renúncia de uma parcela dos impostos que o Estado receberia. A ação permite que empresas e pessoas escolham onde o dinheiro será aplicado. As áreas que podem ser beneficiadas, segundo as leis de incentivo, são: de proteção à criança e ao adolescente, cultura, esporte, proteção ao idoso, combate ao câncer e reabilitação para pessoas com deficiência.
Financiamento coletivo
Em meio à pandemia do Coronavírus, o financiamento coletivo – ou crowdfunding – se tornou uma alternativa muito utilizada. Nessa modalidade, a organização arrecada dinheiro via internet e qualquer pessoa pode contribuir com o valor que quiser. Existem plataformas específicas para criar a vaquinha, como Catarse.me, Benfeitoria, Vaquinha Online e Kickante. Basta criar uma campanha e compartilhar com a família, amigos e nas redes.
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